Mas foi a 16 de fevereiro que a “Cadaval Solidário” ganhou forma oficial, no seguimento de uma reunião com o presidente da Câmara, José Bernardo Nunes, para dar a conhecer o projeto. «O Sr. Presidente mostrou-se bastante interessado e orientou-nos de imediato para um jurista e para o Cartório Notarial do Cadaval», explica Patrícia.
A organização tem por objetivo primordial ajudar as famílias do Concelho que se encontrem a passar por dificuldades de forma pontual e independentemente da sua ascendência, sexo, raça, etnia, língua, território de origem, religião, convicções politicas e ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. «Doamos bens essenciais (alimentos), vestuário, móveis, produtos de higiene, livros, brinquedos, artigos para bebés», acrescenta a porta-voz.
A “Cadaval Solidário” ajuda, também, a desenvolver ações de conciliação entre vida pessoal, familiar e profissional, podendo ajudar a criar ou a atualizar o currículo, ou ainda orientando na procura de emprego.
«Apoiamos as pessoas socialmente desfavorecidas mas também pessoas que estejam a atravessar uma fase difícil da sua vida», reforça Patrícia Rego. «Neste momento, recebemos as doações e as famílias aos sábados de manhã, das 10h às 13h, mas gostaríamos de poder alargar os horários».
Bens alimentares, roupas, têxteis, loiças ou móveis resultam da «boa vontade das pessoas do Concelho», tratando-se de bens que já não usam e que querem descartar.