E eis que a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) volta a estar nos holofotes da comunicação social. Tudo por causa do novo programa de exploração lunar denominado de Artémis.
E porquê este nome?
É que, segundo a mitologia grega, Artémis, irmã gémea de Apolo, era a deusa da vida selvagem, da caça e também da lua. Este foco no feminino não é por acaso. Estiveram na lua apenas homens brancos e a NASA expressa mesmo que um dos objectivos é termos a primeira mulher na superfície do nosso satélite. Mas para já a primeira fase do programa inclui apenas elementos não tripulados. Depois da tragédia de Apolo I, que em 1967 vitimou três astronautas num incêndio, a prudência faz todo o sentido. Aliás, os reveses nos lançamentos até à data são oportunidades para aprender e corrigir para que nada falhe no espaço.