Segundo o Institute for Economics and Peace (IEP) na sua 11ª edição do Global Peace Index, Portugal é o terceiro país mais pacífico do mundo. Os dados foram agora revelados e o nosso país subiu dois lugares na tabela, relativamente ao passado ano. O IEP é uma organização internacional e independente dedicada a mudar a atenção mundial para a paz como uma medida positiva, possível e tangível para o bem-estar humano e progresso. Tem sede em Sydney, Nova Iorque, Haia e Cidade do México. Segundo esta organização, os planos para a paz mundial melhoraram em 2017, apesar de um declínio notável nos EU e instabilidade politica Europeia A Islândia encabeça a lista como sendo o país mais pacífico do mundo, seguindo-se a Nova Zelândia e Portugal, que substituíram a Dinamarca e a Áustria 93 Países verificaram melhorias em matéria de paz, ao passo que 68 pioraram A turbulência politica nos EU conduziu a América do Norte a um declínio maior do que em qualquer outra região no mundo em termos de tranquilidade Diversos países europeus registaram um declínio nos níveis de Paz Positiva coincidentes com partidos políticos populistas obtendo vantagem eleitoral significativa O impacto global económico de violência ascendeu a 14,3 mil milhões de dólares ou 12.6% do PIB mundial, e é muito maior em menos países pacíficos, custando o equivalente a 37% do PIB nos 10 países menos pacíficos A Síria está classificada como sendo o país menos pacífico pelo quinto ano consecutivo - o Afeganistão, o Iraque, o Sudão do Sul e o Iémen completam os últimos cinco Apesar de todas as melhorias, o número de países atingidos por um número recorde de mortes por terrorismo disparou para um pico histórico de 23, incluindo a Dinamarca, a Suécia, a França e a Turquia O mundo tornou-se num lugar mais pacífico em 2017, de acordo com dados divulgados hoje no Global Peace Index (GPI). Desde o ano passado 93 países registaram altos níveis de paz enquanto 68 pioraram, ainda assim resultando numa melhoria da paz mundial. A melhoria foi impulsionada sobretudo por níveis mais baixos de terror patrocinado pelo estado - execuções extrajudiciais e tortura - e a retirada prévia de forças militares do Afeganistão. A 11ª edição do index, publicado pela organização internacional Institute for Economics and Peace (IEP), captura o impacto da polarização politica nos Estados Unidos proveniente das Eleições Presidenciais divisoras de 2016. Apesar das melhorias no Canadá, a intensidade de crescimento de conflito interno, o aumento do terrorismo e perceções mais elevadas de criminalidade levou os Estados Unidos a cair 22 lugares para 114º, o que fez com que a América do Norte registasse a maior queda de qualquer região. Steve Killelea, Fundador e Presidente Executivo da IEP comentou: "Enquanto a verdadeira extensão da polaridade politica nos Estados Unidos demorará anos a ser completamente realizada, a sua influência nociva é já evidente. As condições subjacentes ao aumento da desigualdade, aumentando as perceções de corrupção, e a queda da liberdade de imprensa são fatores que contribuíram para este declínio nos Estados Unidos, resultando na diminuição global da paz na região da América do Norte." O relatório também analisa a subida de populismo através das lentes da Paz Positiva - uma medida de atitudes, estruturas e instituições que mantém a paz. O rápido aumento de apoio aos partidos populistas na última década aproxima-se mais ou menos com declínio na Paz Positiva, com alguns dos maiores decréscimos registados em Itália, França e Espanha.