fbpx
Na audição que teve lugar na Assembleia da República, Laura Rodrigues defendeu posição de Torres Vedras sobre o Hospital do Oeste

Na audição que teve lugar na Assembleia da República, Laura Rodrigues defendeu posição de Torres Vedras sobre o Hospital do Oeste

A presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Laura Rodrigues, participou na audição que decorreu esta quinta-feira, 4 de maio, na Assembleia da República, no âmbito da petição “Um Hospital para todo o Oeste”. A petição conta com 29.029 assinaturas, reunindo as condições necessárias para subir a plenário.

A audição contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Bombarral, Ricardo Fernandes, do presidente da Câmara Municipal do Cadaval, José Bernardo Nunes, dos presidentes da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal da Lourinhã, João Duarte de Carvalho e Brian Silva, e de José Augusto Carvalho, primeiro subscritor da petição.

“Os torrienses percebem que para terem cuidados de saúde com qualidade têm que ter um único hospital que possa servir todos, tal qual é advogado pelos agentes da saúde e por aqueles que queremos atrair para trabalharem nos hospitais” defendeu Laura Rodrigues, explicando que as “más condições de trabalho” no Hospital de Torres Vedras se refletem na dificuldade em atrair recursos humanos.

Lembrando que Torres Vedras é a opção mais a sul apontada no estudo encomendado pela OesteCIM à NOVA Information Management School, Laura Rodrigues sublinhou que “quer uma quer outra, são localizações perfeitamente interessantes” uma vez que ambas “têm as melhores condições, estão já indicadas como espaços para equipamentos e estão ao pé da autoestrada”.

 

“Situação gravíssima” no atual hospital

A autarca aproveitou a audição para denunciar uma “situação gravíssima” no que toca à prestação de cuidados de saúde em Torres Vedras, relatando que os serviços administrativos do Hospital funcionam “no meio dos armazéns onde estão os caixotes com máscaras, seringas e os materiais necessários” e que existem serviços hospitalares a funcionar em espaços alugados “fora do Hospital”. Neste contexto, a Câmara Municipal de Torres Vedras irá, a breve trecho, disponibilizar um espaço com vista ao funcionamento do armazém do Hospital.

Apesar das atuais condições do Hospital de Torres Vedras (a que se alia o facto de cerca de 45% da população não ter médico de família), Laura Rodrigues defendeu que “a posição de Torres Vedras abdica do paroquialismo. Ou seja, aquilo que pretende são cuidados de saúde de qualidade para todos os oestinos, estando naturalmente incluídos os torrienses.”

Na opinião da autarca, a localização e o perfil do novo hospital já deveriam estar decididos. “Devíamos estar a discutir quais as funções e as valências daqueles [hospitais] que ficam e que têm obrigatoriamente de ter investimento com a maior rapidez. É completamente insustentável a situação que nós temos.”

Login to post comments

 

revista generalista

Torres Vedras

região Oeste e norte de Lisboa