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Maior Produtor de Vinho do País - Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa tem novos administradores e órgãos sociais

Maior Produtor de Vinho do País - Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa tem novos administradores e órgãos sociais

Desde finais de fevereiro que o maior produtor vinicola português tem novos Órgãos Sociais, eleitos através de uma das duas listas concorrentes às eleições que então tiveram lugar.

Fomos à Adega Cooperativa de São Mamede da Ventosa, nos Arneiros - Torres Vedras, e conversámos com os novos líderes da Adega: Nuno Silva (presidente), Paulo Coelho (vogal) e António Júlio (vogal).

FESTA - É uma equipa nova ou foi uma renovação?

ADEGA - É uma equipa completamente nova... tudo “caras novas” como se costuma dizer.

Embora procuremos dar continuidade ao trabalho até agora desenvolvido, como é evidente temos também algumas idéias novas, em especial no sentido de melhorar algumas coisas que julgamos ser possível alterar, muito em especial na ligação aos nossos sócios e na forma de desenvolvimento da própria Adega.

As idéias novas passam também por querer valorizar mais os nossos vinhos, aumentando a percentagem que representam os “engarrafados” no total da nossa produção, pois embora tenhamos condições muito boas, vinhos muito bons, a venda de vinho engarrafado representa ainda um valor quase residual face à produção global.

A venda “a granel” sempre foi muito importante para nós, e vai continuar a ser, mas com a qualidade reconhecida dos vinhos que produzimos não faz sentido não aumentarmos significativamente a oferta “em garrafa” face à procura que efetivamente existe, particularmete com o “Alma Vitis” e com o “Arieno”.

Sabemos que não é fácil ganhar quotas nesse mercado mas também não assumimos a liderança esperando que tudo fosse fácil. A nossa determinação passa por ganhar relevo também nas “prateleiras”, já que no “grosso” temos alguma liderança.

 

FESTA - O “Alma Vitis” tem sido distinguido em diversos concursos internacionais por júris de referência?

ADEGA - É verdade, essa é uma realidade. Então o nosso monocasta, o “Alma Vitis” reserva Cabernet Sauvignon, embora tenha sido lançado há relativamente pouco tempo, tem sido referenciado como um vinho distintivo de elevada qualidade e premiado consecutivamente, tornando-se um dos nossos vinhos de referência em que vamos continuar a apostar.

 

FESTA - A aposta em novas ofertas vai continuar?

ADEGA - É essa a nossa intenção, até pela forma como os nossos vinhos estão a ser acolhidos. Não podemos adiantar demasiado neste momento, mas sempre avançamos que estamos a preparar um “Alma Vitis” reserva especial ou superior que julgamos poder tornar-se muito rapidamente um vinho de referência.

 

FESTA - Para atingir que mercados?

ADEGA - Embora não seja uma quantidade significativa de garrafas, como se pretende, vai ser um vinho que procura-se que seja para ocasiões especiais, um “vinho de cerimónia”, que se destaque dos outros vinhos que oferecemos presentemente ao público, destinado a apreciadores de um bom vinho de gama média-alta.

 

FESTA - Esse vinho vai ser “feito” por quem. Pela vossa atual equipa?

ADEGA - Primeiramente tudo passa pelo nosso Gabinete Técnico, que prepara com os associados as condições para se conseguir as uvas e as castas adequadas ao vinho que se pretende fazer. Depois, a responsabilidade passa para a equipa de enologia, para o Eng António Ventura, o nosso enólogo principal, e para os Engs João Palmeira e João Rodrigues, que são responsáveis pelo equilíbrio e qualidade dos vinhos que produzimos.

 

FESTA - Este vai ser um bom ano de vinho?

ADEGA - Prevemos que seja uma ano razoável, mas ainda estamos dependentes, nesta altura do ano, das condições climatéricas que se venham a verificar.

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Torres Vedras

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