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Restauro de Superfícies

Restauro de Superfícies

O Restauro nunca esteve tanto em voga como nas últimas décadas.
Cada vez mais a conservação e restauro é transversal, desde os antigos monumentos, aos palacetes, bem como no âmbito da Arte Sacra, em Igrejas.
O Decreto-Lei no 140/09, de 15 de Junho, estabelece os norma-tivos que são necessários cumprir para a conservação e restauro dos bens culturais imóveis, móveis e o património integrado. A referida legislação regulamenta a Lei no 107/2001 de 8 de Setembro, que estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do património cultural, ao introduzir “o mecanismo de controlo prévio e de responsabilização em relação a todas as obras ou intervenções no património cultural”. Esse mecanismo de controlo prévio é da responsabilidade da “Administração do Património Cultural Competente” (APCC) ou seja, dos organismos do Ministério da Cultura com responsa-bilidades nesta matéria, como o IGESPAR, o IMC e as Direções Regionais da Cultura. Com o apoio da União Europeia através dos projetos 20/20 e apoio do Estado, todo o património a nível nacional está em fase de projeto, ou já está efetivamente a ser restaurado.
Para qualquer intervenção de conservação e restauro em bens culturais, é sempre obrigatório a realização do Relatório Prévio, sendo o mesmo da responsabilidade de um técnico com formação superior de 5 anos em conservação e restauro e 5 anos de experiência profissional. De realçar que os cursos de conservação e restauro só passaram a fazer parte do ensino superior, primeiro a nível do politécnico nos finais dos anos 80, e depois a nível universitário, apenas nos anos 90.
O papel fundamental do conservador-restaurador é a preservação do património cultural para o benefício dos presentes e futuras gerações, contribuindo para a perceção, apreciação e compreensão do património cultural em relação ao seu contexto ambiental. O mesmo responsabiliza-se a realizar um plano estratégico de exame e diagnóstico, elaboração de planos de conservação e propostas de tratamento, conservação preventiva e restauro e documentação de observações e intervenções.
O restauro é uma arte que junta inovação com os métodos iniciais de construção, de forma a manter o mais integralmente possível as superfícies, mantendo todas as características iniciais, bem como a sua uniformidade. Na verdade, passa por vários testes iniciais, de forma a aferir o modo e procedimento mais adequado ao restauro a realizar. É um serviço minucioso e de paixão, sempre em busca da perfeição. Praticamente, os materiais nobres que têm mais necessidade de restauro são os materiais mais frágeis, como a madeira, não tão resistente como o ferro, pedra ou granito. As técnicas dos materiais a restaurar são totalmente distintas, nomeadamente os revestimentos exteriores, que passam pelas ceras, vernizes, óleos e outros tantos que antigamente eram utilizados.
Os atributos artísticos, documentais, ambientais, históricos, científicos, valores sociais ou espirituais dos objetos, edifícios e ambientes de cada sociedade são designados de “Património Cultural” e constituem um património material e cultural a ser passado para as próximas gerações. Uma vez que é entregue pela sociedade aos cuidados do Conservador – restaurador, o(a) mesmo(a) tem a responsabilidade, não só para o património cultural em si, mas também para com o proprietário ou responsável legal, o autor ou criador, o público, e para a posteridade.

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