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Nuno Matos fala-nos do mercado agrícola em tempos de pandemia

Nuno Matos fala-nos do mercado agrícola em tempos de pandemia

A pandemia veio afetar a generalidade das atividades nacionais, embora a agricultura tenha sido uma daquelas que menos sofreu os danos cola-terais das sucessivas vagas e confinamentos.

Quisémos “apalpar o pulso” ao setor e fomos conversar com uma das empresas mais icónicas da região, dedicada às pequenas e grandes máquinas agrícolas, a Agrifaia.

Conversámos com Nuno Matos uns dias antes da Feira de São Pedro - Torres Vedras, um dos gerentes da empresa que, com os seus irmãos Hélder e Marco, sob a batuta do pai Benedito, são os timoneiros desta “nau” do setor agrícola.

Revista Festa - Como foi para as empresas agrícolas passar pela pandemia?

Nuno Matos - O mercado agrícola tem conseguido ultrapassar esta fase com alguns sobressaltos mas sem quebras muito significativas.

O maior problema que sentimos, no caso da nossa empresa, relaciona-se mais com a importação de máquinas e de material, em especial aquele que importamos. Mesmo assim temos conseguido responder razoavelmente às solicitações que temos tido.

 

Festa - Quais as maiores dificuldades?

Nuno Matos - Como somos importadores, a maior dificuldade, no nosso caso, tem-se relacionado com os meios de transporte e com a requisição do próprio material. Como há falta de matéria prima para satisfazer as necessidades de produção das fábricas isso também se vem a refletir na rapidez com que as entregas são efetuadas.

 

Festa - Trabalham com que países em particular?

Nuno Matos - As marcas que importamos chegam-nos de Itália, Japão e China, com estes dois últimos países a ser aqueles com que temos sentido maiores dificuldades, embora Itália também tenha sofrido com a pandemia.

 

Festa - Acabou há poucos dias a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, inicia-se a Feira de São Pedro, em Torres Vedras. 

O retomar deste tipo de certames é positivo para a agricultura?

Nuno Matos - Claro que sim, pois é importante que os produtos sejam vistos e, ao mesmo tempo, surgem sempre mais algumas vendas com este tipo de eventos.

Há também sempre novidades e apresentação de máquinas com novas tecnologias o que torna muito importante a sua apresentação e, na maioria das vezes, a sua própria explicação ao agricultor, para que este perceba a evolução e a forma como estas inovações se adequam às suas necessidades de forma a facilitar e rentabilizar o seu trabalho.

 

Festa - Muitas novidades na vossa área?

Nuno Matos - Sim, sim. Durante este período surgiram novas linhas de tratores nas marcas que importamos. Quer a Dong Feng, quer a Benassi, disponibilizaram no mercado máquinas com novas linhas que sofreram evolução relativamente ao que estava disponível.

 

Festa - O facto de serem importadores é uma vantagem?

Nuno Matos - Claro que sim. Somos importadores exclusivos para Portugal da Benassi e da Dong Feng, marcas para as quais contamos com distribuidores de norte a sul do país e ilhas. O facto de termos as marcas em exclusivo permite trabalhar o mercado de uma forma diferente, em conjunto com os distri-buidores, conseguindo uma credibilidade e penetração de mercado muito interessantes.

 

Festa - Em termos de vendas, como tem sido este período?

Nuno Matos - No nosso caso temos conseguido ultrapassar o período de pandemia com alguma normalidade de números, tendo até conseguido uma ligeira melhoria nas vendas.

Ainda assim existe algumas zonas em que as coisas estão um pouco mais paradas, como o norte e o próprio sul, mas na região Oeste a pandemia não foi tão má assim para este sector agrícola.

Como há novidades nas nossas marcas, aproveito a oportunidade para convidar todos a visitar-nos na Feira de São Pedro - Torres Vedras, onde vamos estar presentes como já é tradição. 

Apareçam!

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